segunda-feira, 30 de junho de 2008

memórias da fonte



1 comentário:

LUIS FERNANDES disse...

Visitei há 8 dias a Fonte de São João e, perante as obras em curso, fiquei bastante apreensivo.
Quando é que esta gente, com poder decisório, se abstém de mexer em monumentos de culto e paradigmas da memória? Numa ânsia obsessiva em modernizar o que é tradicional, acabam por construir uma miscelânea que ninguém sabe o que é.
Fiquei tão impressionado que escrevi este poema:

ELEGIA À VILA DE LUSO

Ó Luso gosto de ti,
desde os tempos de menino,
dava voltas no teu ventre,
ainda era pequenino;
Mal comecei a amar,
meu amor, foste a razão,
mal podia te chamar,
entrei no teu coração;
À sombra do castanheiro,
repousava do calor,
cantava o melro matreiro,
as minhas trovas de amor;
Na fonte enchia a alma,
nas bicas água beijei,
no teu sorriso a calma,
de um amor que conquistei;
Na fonte de São João,
não respeitam a idade,
tocam na recordação,
pedra da minha saudade;
Quero o meu amor passado,
Luso da minha paixão,
um bulício tão marcado,
a fogo no coração.

Aproveito para o convidar a visitar o meu blogue:
www.questoesnacionais.blogspot.com
ou
http://orgulhoburriqueiro.blogspot.com
Um abraço.
(Só agora descobri o seu, prometo tornar-me "cliente")
LUIS FERNANDES