sábado, 22 de outubro de 2005

Antigas casas florestais vão ser recuperadas ??

bragança
Antigas casas florestais vão ser recuperadasA Direcção-Geral de Florestas (DGF) vai avançar com a recuperação e reabilitação das antigas casas florestais, na sua maioria em avançado estado de degradação. Francisco Castro Rego, director-geral dos Recursos Florestais, afirmou, anteontem, em Bragança, que as casas vão ser reabilitadas com vista à sua reutilização, o que pode passar por parcerias com diversas instituições.Neste momento, a DGF está a avaliar o conjunto das casas florestais existentes no país, que ultrapassam as mil, em colaboração com a Direcção-Geral do Património, para definir quais as que têm mais potencialidades de recuperação. O destino destas casas pode passar pela sua reabilitação com vista à defesa da floresta contra incêndios.
in: JN - http://jn.sapo.pt/2005/10/22/pais/antigas_casas_florestais_ser_recuper.html
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POIS!? Isto é em Bragança.
E as da Mata do Buçaco?

domingo, 16 de outubro de 2005

Universidade de Aveiro pede intervenção global na Mata Nacional do Buçaco

Eventual candidatura a património mundial
Universidade de Aveiro pede intervenção global na Mata Nacional do Buçaco

A Universidade de Aveiro vai propor uma intervenção global na Mata Nacional do Buçaco para recuperar o património construído e preservar as espécies botânicas, com o objectivo de apresentar uma eventual candidatura a património mundial.
Após a visita do Presidente da República à Mealhada, o processo para definir o futuro da Mata Nacional do Buçaco conheceu novos desenvolvimentos e várias entidades vão reunir-se no dia 23, na Universidade de Aveiro, para ultimar os detalhes da intervenção.
Jorge Sampaio havia afirmado que "não se pode deixar que aconteça alguma coisa para depois ouvir cada um dizer que não tem responsabilidades", referindo-se à degradação daquela mata nacional.
Carlos Cabral, presidente da Câmara da Mealhada, que se havia insurgido por serem aplicadas menos verbas na conservação da mata do que as arrecadadas com as entradas e a concessão do hotel, considera que os alertas da autarquia estão a dar resultado e que começa, finalmente, a vislumbrar-se uma "luz ao fundo do túnel" no que respeita à recuperação.
De acordo com Amadeu Soares, catedrático do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro, que tem estado a desenvolver o estudo, parte das medidas que o projecto contém são elegíveis para uma candidatura ao Programa Operacional do Ambiente, aproveitando as verbas do III Quadro Comunitário de Apoio, mas para outras há que encontrar financiamentos, já que o que se pretende é uma intervenção global.
A um prazo mais longo será possível uma candidatura da mata do Buçaco a património mundial, atendendo ao conjunto e ao facto de tanto a parte construída como a botânica serem resultado da intervenção humana.
Quanto ao que há a fazer naquele espaço, a universidade espera dar o seu contributo, nomeadamente procedendo ao levantamento da flora e da fauna existente, elaborando um plano de ordenamento e propondo soluções para aproveitar o conjunto edificado existente.
É nesse contexto que o programa a apresentar no dia 23 propõe a recuperação das casas florestais e a transformação de um desses edifícios num centro interpretativo para o ensino de biologia.
Profundas alterações são também propostas para a circulação no interior da mata, com o encerramento de algumas entradas e colocação de meios de vigilância e, a mais controversa, a interdição absoluta de tráfego automóvel no interior.
"A Mata Nacional do Buçaco tem conjuntos botânicos únicos como o vale dos fetos e continua a ter circulação automóvel. Até uma carreira de autocarro lá passa", refere o cientista, salientando os efeitos nocivos da libertação de gases de escape.

in: http://ecosfera.publico.pt/noticias2003/noticia3103.asp

terça-feira, 11 de outubro de 2005

Buçaco-"Círculo Verde" quer promover turismo ecológico



Buçaco

Círculo Verde" quer promover turismo ecológico

Uma nova organização ambientalista, denominada "Círculo Verde", quer promover o turismo ecológico em Portugal, através de visitas guiadas a pé a zonas com interesse ambiental e cultural, nomeadamente Mortágua e Luso/Buçaco. Um dos promotores do projecto, Manuel Cristiano, radicado desde os anos 80 no Reino Unido, disse hoje à Agência Lusa que o chamado "turismo verde e alternativo", também conhecido por "walking hollidays", não têm sido muito aproveitado em Portugal enquanto vector de educação ambiental. "Há um Portugal natural, rural, de interesse paisagístico, com património cultural a redescobrir, através de férias educativas todo o ano, em contraste com as mensagens publicitárias de férias em resortes turísticos, consumistas", realçou.
A inspiração para o projecto, que está a ser desenvolvido por pessoas de Mortágua e da região de Aveiro, surgiu do trabalho realizado pela associação Ramblers, "a maior organização de walking hollidays do Reino Unido", explicou. "No ano passado, o Bruno Gomes, de Mortágua e ex-emigrante no Reino Unido, propôs-me a ideia de, a partir de uma casa rural que possui no concelho, criarmos em Portugal algo semelhante à Ramblers. Após visitar o local e as instalações, em Setembro passado, nasceu o projecto", contou. Segundo Manuel Cristiano, "se tudo correr bem, lá para a Páscoa de 2005" deslocar-se-ão à região de Mortágua pessoas ligadas à defesa do ambiente - das organizações britânicas Ramblers e E- Christian Ecology Link - e, nessa altura, será feita a escritura pública do Círculo Verde. A partir daí, a nova organização pretende atrair regularmente a Portugal "visitantes britânicos e irlandeses, pessoas empenhadas e interessadas nas áreas de educação ambiental e património cultural", esperando ter "um bom relacionamento" com os grupos ambientalistas portuguesas. Manuel Cristiano explicou que o Círculo Verde é "um novo projecto de defesa do património natural e cultural" de Portugal.
Nesse âmbito, promete divulgar sempre as suas actividades culturais e ambientalistas junto das associações britânicas, de forma a promover turisticamente as zonas do país que acarinha. "O Algarve e outros algarves podem gastar milhões em promoção turística. As pequenas autarquias não podem, porque não têm milhões, mas têm um importantíssimo património cultural e natural a oferecer", sublinhou.
Querem fazer o favor de comentar?

quarta-feira, 5 de outubro de 2005

Várzeas ontem e hoje

A aldeia de Várzeas (com a sua ponte) em imagens separadas por quase um século...


NOTA: a ponte da primeira imagem, é a original construída em 1861/62. Durou até aos anos 50 do séc. XX, sendo substiruída pela estrutura que lá está agora (imagem de baixo)

VARZEAS FOREVER!